A ideia esteve sempre presente no leque de fantasias de João e Inês. Casados há 15 anos, há algum tempo que o leito andava meio morno. O feriado de Halloween – ou Dia de Finados – calhava bem porque fazia fim-de-semana grande. Era a oportunidade ideal.
Há algum tempo que Inês, que trabalhava numa agência de publicidade, reparava em Joana, colega alguns anos mais nova que não disfarçava olhares maliciosos nas reuniões semanais de equipa.
Inês havia entrado nos 40 e João era 4 anos mais velho. Joana devia andar na casa dos 35, mais coisa menos coisa. Ao almoço, Inês ganhou coragem e fez o convite. Passar o fim-de-semana de Halloween com ela e o marido num monte alentejano sem TV nem Internet.
Não era novidade que, tanto o casal como a colega marota sonhavam secretamente com um ménage-a-trois, mas hesitavam em dar o passo decisivo.
Inês e João chegaram primeiro. Joana um pouco mais tarde. No monte, não havia luz elétrica nem Internet. Era o local perfeito para um fim-de-semana louco de experiências sexuais novas.
Não foi preciso falar muito. Ainda antes do jantar, já os 3 sabiam ao que vinham. João não viera desprevenido. Além de uma mala com diferentes brinquedos sexuais, havia trazido uma estrutura que prometia três dias bem escaldantes.
Mas, ainda antes de montar o baloiço do prazer, já sentia as mãos de Joana por dentro das calças largas que trazera de propósito. Num minuto, os três estavam despidos e em cima de um acamado de fardos de palha.
João durou muito pouco tempo até ao primeiro orgasmo. Afinal, estar com duas mulheres lindas e em forma ao mesmo tempo era um desafio e um sonho de adolescente. Mas, a vontade era tanta que, logo depois, iniciou um segundo round.
Entretanto, Inês e Joana já se exploravam mutuamente com a ajuda dos vários tipos de vibradores que João fez questão de trazer. Estava na altura de dar uso ao baloiço. Inês foi a primeira. Ensaiaram quase todas as posições que a estrutura permitia. O teto quase desabava.
Aos gemidos de Inês, Joana respondia com carícias nos dois corpos restantes. A língua trabalhava de cima para baixo e de um lado para o outro sem parar. À troca de posições, Joana não conseguia conter os gritos e laivos de prazer.
Isolado do resto do mundo, o trio tirou a barriga de misérias. Usou e abusou dos acessórios de bondage que trazia na bagagem. As marcas seriam evidentes nos próximos dias, mas o êxtase que os três partilharam valia bem a pena. Inês e Joana trocavam, à vez, o lugar de receber os orgasmos abundantes de João.
Quando este já não conseguia responder, satisfaziam-se mutualmente com recurso a modernos vibradores de ondas de sucção. O prazer era evidente e prolongava-se noite dentro.
O fim-de-semana criou uma intimidade entre os três que ficou para além do feriado. De aquele momento em diante, os olhares na agência de publicidade seriam mais cúmplices. E o fim-de-semana haveria de repetir-se sempre que houvesse oportunidade.
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